Energias verdes no centro da independência energética

A Veolia está a implementar novos projetos que potenciam as soluções existentes do Grupo para desenvolver fontes de energia locais, sustentáveis e de baixo carbono.

Na Finlândia, a Veolia está a lançar o maior projeto mundial de biorefinaria que produz biometanol neutro em CO2 a partir do processo de produção de pasta de papel. E em parceria com a Waga Energy, o Grupo anunciou a entrada em funcionamento da maior unidade de produção de biometano em França, e uma das maiores da Europa, utilizando biogás de resíduos não perigosos. Em Portugal, com a LIPOR, a Veolia valoriza energeticamente há mais de 20 anos os resíduos não recicláveis de oito municípios do Grande Porto, e agora,  em parceria cm a P2X Europe, prepara-se para lhes acrescentar ainda mais valor transformando CO2 de resíduos municipais em combustível sustentável para a aviação.

Notícias:
Produção de biometanol neutro em CO2
Veolia e Waga Energy: produção de biometano 

Projeto pioneiro Power-to-Liquid em Portugal

A Veolia é agora um dos maiores produtores mundiais de energia a partir de biogás, fornecendo recursos de energia primária de quase 6 TWh por ano. O Grupo produz um total de 1,6 TWh de biogás em França, ou seja, 10% da produção francesa definida como meta pelo Programa Plurianual de Energia para 2023. O hub de ecologia industrial em Claye-Souilly é o maior local de produção de biometano em França a partir de resíduos municipais e industriais depositados em aterro, e um dos maiores da Europa, com uma capacidade de produção de 0,12 TWh de biometano. A instalação de uma unidade de produção de biometano no hub de ecologia industrial de Claye-Souilly irá aumentar a quantidade de energia recuperada a partir de biogás libertado pelos resíduos, e assim maximizar a produção de energia local, como parte de uma abordagem de ecologia industrial e territorial.
Mais genericamente, a Veolia posiciona-se como produtor de energia a partir de resíduos de todas as origens, com um vasto portefólio de energias renováveis, em particular para produzir biometano através da purificação de biogás emitido por resíduos orgânicos, mas também para produzir biometanol, hidrogénio ou combustível de aviação sustentável. A ambição do Grupo é assim de se tornar um dos principais atores no setor do biometano e de desenvolver uma maior capacidade de produção de energia verde, de contribuir para a luta contra as alterações climáticas, reduzindo as emissões de CO2 do Grupo e dos seus clientes e adaptando-se às necessidades energéticas dos territórios. Este projeto contribui igualmente para a segurança energética, através do desenvolvimento de fontes de energia locais, sustentáveis e de baixo carbono para substituir as importações de gás natural proveniente de combustíveis fósseis.

Gwenaël Le Fournis, Responsável pela área de Aterros Sanitários da Veolia

Uma já vasta oferta

- visão global- 

• Quando Combustíveis Derivados de Resíduos (CDR) substituem combustíveis fósseis

A Solvay e a Veolia são parceiras num novo projeto industrial de transição energética - "Dombasle Énergie” - que pretende substituir o carvão por uma unidade de cogeração de Combustíveis Derivados de Resíduos (CDR), produzindo energia limpa e competitiva para a fábrica histórica da Solvay, localizada em Dombasle-sur-Meurthe. O projeto irá garantir a competitividade daquela unidade fabril e reduzir em 50% as emissões de CO2 .

Em vídeo: Valorização energética de resíduos

 

 

 

• Quando as lamas se transformam em fonte de energia

No Chile, a Veolia produz energia a partir de águas residuais numa das maiores estações de tratamento de águas residuais do mundo, a La Farfana. O Grupo não só trata as águas residuais dos sete milhões de habitantes de Grande Santiago, como também produz energia verde suficiente (biogás, eletricidade e calor) a partir da digestão anaeróbica das lamas e utiliza uma tenologia inovadora de tratamento de azoto para assegurar que a instalação seja completamente auto-suficiente em termos energéticos. A instalação é uma "biofábrica" com zero resíduos, zero impacto ambiental, zero combustíveis fósseis, e produção de novos recursos (fertilizantes).

 

 

 

 

• Quando a biomassa aquece comunidades

Pécs, a quinta maior cidade da Hungria, está a utilizar a maior rede de aquecimento a 100% de biomassa na Europa. Duas unidades de cogeração são alimentadas por 180.000 toneladas por ano de palha e 400.000 toneladas por ano de madeira e resíduos de madeira fornecidos por agricultores e profissionais florestais locais. A central satisfaz 60% das necessidades de aquecimento da cidade e evita a emissão de 400.000 toneladas de CO2 anualmente.

Em vídeo: Cogeração a partir de biomassa

 

• Quando o biogás se transforma em eletricidade renovável

No Brasil, a Veolia está a acelerar os seus esforços para substituir os combustíveis fósseis por eletricidade renovável, colocando em funcionamento três novas centrais elétricas em três dos seus centros de valorização de resíduos. Estas unidades produzem 12,4 MW de eletricidade renovável por ano utilizando o biogás produzido pela decomposição de resíduos orgânicos, o que é suficiente para satisfazer as necessidades de eletricidade e aquecimento de uma cidade com aproximadamente 42.000 habitantes.

 

 

 

• Quando o desempenho verde potencia a transição energética

Em La Ciotat (França), a Société des Eaux de Marseille (SEM) está a instalar 500 m2 de painéis fotovoltaicos no terraço do seu edifício. Este é um dos quatro projetos similares que permitirão à SEM assegurar 41% das suas necessidades de eletricidade na região. Assim, a Veolia garante o seu abastecimento energético durante um período de 20 a 30 anos, e também os custos associados. Os painéis serão reciclados no final da sua vida útil, o que significa que estes projetos representam uma abordagem virtuosa para promover a economia circular e impulsionar o nosso desempenho multifacetado.

• Quando uma antiga mina de carvão produz energia verde

A antiga mina de carvão de Ipswich em Queensland, Austrália, foi transformada num aterro sanitário e numa instalação de produção de energia verde. Com uma capacidade atual de produção de eletricidade de 3,3 MW (equivalente à necessidade de 2.500 habitações) e 10 MW até 2025, a instalação está a apoiar a região a fazer progressos significativos na concretização dos seus objetivos de redução da pegada de carbono. Espera-se que a central evite a emissão de 3 milhões de toneladas de gases com efeito estufa ao longo dos próximos 10 anos.

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