Veolia anuncia parceria com EDF para desenvolver soluções inovadoras para resíduos radioativos

No dia 30 de novembro, a Veolia e  a EDF anunciaram a criação da Waste2Glass, uma joint venture 50/50 que irá desenvolver um novo setor baseado na tecnologia de vitrificação da Veolia Geomelt® 

Esta iniciativa surge no seguimento de um compromisso das duas empresas celebrado no sentido de desenvolverem em conjunto soluções inovadoras para tratar resíduos radioativos complexos. O primeiro exemplo, há dois anos, foi a  Graphitech, uma joint venture dedicada a desenvolver soluções para o desmantelamento de reatores a gás-grafite, que se tornou líder na Europa para esta atividade.

Devido à sua natureza técnica e custos, a vitrificação tem sido utilizada exclusivamente para resíduos altamente radioativos. Graças às competências complementares dos dois parceiros, a Waste2Glass pretende alcançar o desafio da implementar à escala industrial a tecnologia GeoMelt®, o que permitirá alargar e simplificar o uso do processo de vitrificação a uma maior diversidade de resíduos. 

Atualmente, a GeoMelt® é uma tecnologia  ímpar que tem o potencial de tornar-se uma solução de referência para o tratamento de resíduos complexos, com vantagens significativas relativamente a outras tecnologias já em utilização, entre outras, o facto de ser de implementação à escala industrial relativamente simples e garantir uma redução significativa dos volumes de resíduos após tratamento, especialmente em comparação com as tecnologias de imobilização atualmente usadas com recurso a técnicas cimentícias.
 

As nossas atividades e o nosso Propósito enquanto líder mundial para a transformação ecológica passam por oferecer tecnologias e soluções inovadoras para a gestão de resíduos complexos como é o caso dos resíduos perigosos e radioativos. Estou muito satisfeito por termos dado este passo em frente, em colaboração com a EDF, criando a Waste2Glass. Esta iniciativa vai gerar uma real mudança de escala através da industrialização do GeoMelt®, que permitirá tratar os resíduos radioativos de forma mais segura e economicamente vantajosa, por via da redução dos volumes de armazenamento.

Antoine Frérot, Presidente e CEO da VEOLIA

Ver notícia integral aqui