Resíduos de Construção e Demolição

Os Resíduos de Construção e Demolição (RCDs) impõem-se como um grande desafio no âmbito da economia circular. O seu tratamento e encaminhamento adequados são essenciais, ainda que aos dias de hoje nem sempre ainda uma realidade. Betão, madeira, plástico, estruturas de suporte, amianto, metais e até químicos, são alguns exemplos de resíduos que podem ser encontrados em locais de construção e demolição.

Os Resíduos de Construção e Demolição (RCDs) estão ainda longe de ser um modelo de transição ecológica, particularmente porque uma percentagem significativa dos resíduos provenientes de áreas de construção e obras não recebem ainda o tratamento e destino adequados.

São vários os países que têm vindo a adotar medidas que visam aproximar a realidade dos RCDs ao objetivo definido pela diretiva Europeia 2008/98/EC, que impõe uma taxa de 70% para a valorização de resíduos de construção não perigosos até 2020.


Dar uma segunda vida a estes materiais reduz custos e a utilização de matérias primas, assim como minimiza o impacto ambiental desta atividade. A Veolia disponibiliza aos seus clientes a gestão otimizada de resíduos de construção, assegurando o tratamento adequado dos RCDs durante a sua recolha e transporte, de forma a que tenham o encaminhamento desejado (a valorização).

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A nossa solução

A Veolia está licenciada para o armazenamento, triagem, valorização e reciclagem de resíduos de construção e demolição (RCD) visando, assim, dar resposta a um dos principais desafios do setor da construção civil em Portugal.
Ao serem rececionados, os resíduos são sujeitos a uma triagem e uma operação de controlo de qualidade e, em função das suas características, tipologia e estado de contaminação com outros materiais, são objeto de valorização, reciclagem, tratamento, incineração ou deposição em aterro legal.

A Veolia assegura o tratamento destes resíduos em diversas etapas do processo:

  • Eliminação dos resíduos utilizando skips específicos 
  • Identificação e pesagem dos resíduos
  • Triagem de material reciclável (plástico, sucata, cartão, madeira, etc.), transporte para um dos seus centros operacionais e posterior encaminhamento para valorização
  • Isolamento dos resíduos industriais perigosos (amianto, solventes, tintas, etc.) para que sejam tratados em conformidade com a legislação em vigor
  • Separação e valorização de todos os outros resíduos, nomeadamente materiais inertes, em diversas frações (areia, cimento, etc.)
  • Emissão de guias de acompanhamento dos resíduos 

Com centros operacionais na região norte, centro e sul, a Veolia garante uma resposta célere e de proximidade no tratamento adequado dos resíduos de construção e demolição.

Como gerir resíduos da construção e garantir a sua reciclagem?

 

  1. Planear a Gestão de Resíduos previamente ao arranque da obra, nomeadamente: tipologia dos resíduos, quantidades, forma de gestão, tipo de acondicionamento, etc.
  2. Separar os resíduos na origem logo após a sua produção e planear o seu acondicionamento e transporte até ao parque de contentores.
  3. Criar soluções específicas consoante os resíduos produzidos, sejam de reutilização, reciclagem, valorização ou, em último caso, aterro.
  4. Estabelecer um plano ambientalmente correto para identificação, gestão e tratamento dos resíduos perigosos, incluindo a gestão dos solos contaminados, óleos e amianto. Garantir que os resíduos perigosos são sinalizados e colocados em locais vedados e protegidos.
  5. Estabelecer e planear parques de resíduos em obra.
  6. Garantir o encaminhamento dos resíduos sempre que possível para entidades licenciadas e reconhecidas.
  7. Sempre que possível, prever a utilização de tecnologias centrais de separação dos RCD.


Também se recomendam os seguintes princípios de gestão:

  • Remoção de todos os materiais perigosos, tais como, amianto, lâmpadas, ar condicionado, óleos, etc., antes de qualquer outro material;
  • Remoção e separação de todos os materiais recicláveis e/ou valorizáveis, tais como ferro, madeira, vidros, cabos, etc.;
  • Remoção de todos os materiais não recicláveis, tais como material de isolamento;
  • Em função da dimensão da obra, colocar uma máquina britadeira com a função de britar o betão e separar o ferro do mesmo. Desta forma, é possível reutilizar o betão em obra (desde que cumpra requisitos legais e outros);
  • Prever a redução do consumo de matérias-primas virgens utilizando, por exemplo, os agregados reciclados em obra e terras de escavação;
  • Aumentar a eficiência da utilização de energia e águas reutilizando, por exemplo, as águas de lavagem ou através da colocação de sistemas de lavagem de rodados com reutilização de águas e bacias de decantação,
  • Reduzir os impactos da obra na sua envolvente através da diminuição de eventuais derrames e prevenindo a emissão de poeiras e partículas (através de sistemas de lavagem de rodados, cargas tapadas, etc.).
Remoção de Fibrocimento com Amianto

A remoção, acondicionamento e eliminação dos resíduos que contêm amianto devem ser alvo de procedimentos adequados face à avaliação de risco previamente efetuada, pois poderão constituir fontes de exposição, caso não sejam observadas as medidas regulamentares adequadas.

A Veolia é uma entidade licenciada para receber e gerir resíduos de fibrocimento, contendo amianto.
Encontra-se preparada tecnicamente, em conjunto com os seus parceiros, para:

  • Remoção de amianto ligado e não ligado (flocado);
  • Desmontagem de tetos falsos e divisórias contendo amianto;
  • Remoção de materiais de isolamento contendo amianto;
  • Trabalhos de desmontagem e demolição de instalações, construções e veículos que contenham produtos com amianto e respetivo encaminhamento,
  • Acondicionamento e transporte de resíduos contendo amianto de acordo com a legislação em vigor.

Conformidade legal

Redução da pegada ecológica

Otimização de custos